"O Governo Brasileiro gastou mais de 3 bilhões de reais para controlar o tráfego aéreo numa selva.
O sistema foi criado para impedir que narcotraficantes e comerciantes de armas entrassem com suas mercadorias no Brasil."
Assim que vi o trailer de Segurança Nacional na telinha, confesso que fiquei muito empolgado. Estaria o Brasil após "Tropa de Elite" acordando para filmes de ação decentes? Seria o Capitão Nascimento o primeiro de muitos brucutus genuinamente nacionais?
NÃO!
Não por enquanto. Não foi desta vez... Segurança Nacional é um filme com tantos erros que fico perdido de por onde começar, mas vamos tentar. Somos transferidos a 2004, quando a 'Lei do Abate' é aprovada, autorizando a FAB (Força Aérea Brasileira) a por ao chão qualquer aeronave não autorizada no espaço aéreo do nosso querido pais.
Isto ferra com negócios de muitos traficantes de armas e drogas, então conhecemos Marcos Rocha (Thiago Lacerda), tido como o melhor agente da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) descobre tramas de Hector Gasca (Joaquín Cosio), um chefe do tráfico que pretende atacar o quartel general da SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia).
Seria uma premissa, apesar de clichê, muuuito boa para um filme de ação tupiniquim, mas a execução na tela... Deus meu... Com atuações canastronas, pessoas que claramente não são feitas para o personagem, com personagens inúteis à trama, uma linha de narrativa confusa (Imagine um presidente falando de guerra ao narcotráfico para crianças de grau primário), uma história de amor brega, e trilha sonora mais brega ainda, fazem de Segurança Nacional um dos piores filmes que já me deparei na vida...
Thiago Lacerda até convenceria como o Jack Bauer brasileiro, mas não teve suporte do restante do elenco, roteiro e direção. Vale citar que o filme foi filmado em 2006, e só agora veio aos cinemas, deve ser por que eles estavam com vergonha de nos dar este presente de grego.
Não recomendo a ninguém, cansativo, brega e totalmente falso. É como eu resumiria este filme que poderia, mas não foi...
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